MAIS DO MESMO EM BUSCA DE REVITALIZAÇÃO
por Ricardo Corsetti
Filmes que retratam a cruel perseguição às supostas bruxas, seja de forma séria ou bem-humorada, realmente não são novidade ao longo da história do Cinema.
A célebre e saudosa produtora britânica Hammer, por exemplo, ao longo de duas décadas (anos 60 e 70), nos brindou com grandes clássicos que se caracterizavam por essa temática.
E em A Última Chamada vemos todo um arsenal de referências do passado, somadas às inovações do subgênero nos anos 90. No entanto, é uma pena que todo esse repertório de boas referências não resulte necessariamente num bom filme.
O jovem diretor Timothy Woodward Jr. (O Xerife Pistoleiro, 2018), se mostra inábil para conduzir a trama que envolve o assassinato de uma suposta bruxa, sem cair numa overdose de clichês mal utilizados.
Sustos fáceis e trama absolutamente previsível, infelizmente, caracterizam A Última Chamada. Por isso mesmo, para qualquer pessoa minimamente familiarizada com o gênero horror, é quase impossível ver qualquer sopro de novidade no filme.
Válido enquanto tentativa de revalorização do tema "filmes de bruxa", o filme - infelizmente - patina no gelo, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento da trama.
Melhor sorte na próxima tentativa, Mr. Timothy Woodward Jr.
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