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MOGLI - O MENINO LOBO (The Jungle Book)


Um dos marcos da renascença da Disney


Disney sempre foi um marco de tecnologia e histórias, tão cativantes que dominam o público infantil e adulto. Prova disso são seus marcos: A Branca de Neve (1938); O Rei Leão (1994); A Bela e a Fera (1991) etc, fazendo assim não só uma, mas duas fases renascentes do estúdio.


Agora com Mogli – O Menino Lobo, atesta um novo renascimento para a Disney. Depois de ser encontrado por Bagheera, então a pantera negra, para salvar o pobre garotinho humano, presenteia a loba Rakcha com um novo filhote de humano. Mogli, que ao crescer começa a ser caçado por um tigre chamado Shere Khan, mas terá a ajuda da sua família e de um esperto urso chamado Baloo.


A Disney nunca conseguiu recriar a magia dos desenhos antigos para os filmes de hoje, mesmo tendo um sucesso relativo com Malévola (2014) e Cinderela (2015). Com Mogli – O Menino Lobo, o diretor Jon Favreau (Homem de Ferro, 2008) consegue essa façanha que parecia inconcebível.


O roteiro de Justin Marks (Top Gun 2, Rewind e Street Fighter - a lenda de Chun Li) é essencialmente o mesmo do desenho de 1967, mas a estética é bem mais "viva". Claro que a tecnologia ajuda muito, trazendo vida à imaginação.

Os cenários são lindíssimos e tão realistas como se tivessem sido feitos numa floresta de verdade, a fotografia abusa destes cenários. A atuação dos animais - feita em computação gráfica - chega ao ponto de ser palpável, você acredita que eles conseguem falar e expressar emoções humanas verdadeiras. O ator mirim Neel Sethi - que encarna Mogli - faz um trabalho competente, imaginando à sua volta uma selva.

Pode-se perceber claramente o quanto ele está confortável nesse mundo de imaginação. Ele se corta, se fere enfrentando os desafios da selva, pois o filme traz um contexto mais adulto para esse clássico.


Mogli - O Menino Lobo é a prova de que a Disney consegue se reinventar, mesmo tendo sob o seu teto Star Wars, Marvel ou a Pixar, lembrando sempre o que a tornou uma máquina de criar sonhos.


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