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COLOSSAL (idem)


Se beber, não destrua cidades

Escrito e dirigido por Nacho Vigalondo (Perseguição na Floresta, 2015) - indicado ao Oscar 2005 de melhor curta–metragem por 7:35 am, numa coprodução entre Espanha e Canadá -, o longa é um drama de ficção científica inspirado no gênero japonês kaiju.


Glória (Anne Hathaway) é uma escritora desempregada que volta para sua cidade natal no meio-oeste americano após o seu namorado Tim (Dan Stevens) expulsá-la do apartamento em Nova Iorque após uma noite de bebedeira. Lá é recebida pelo amigo de infância Oscar (Jason Sudeikis), que a emprega como garçonete em seu bar.


Assim, Glória pode beber até de manhã sem maiores problemas. De repente, os jornais relatam a aparição de um monstro gigante em Seul, Coréia do Sul. Conforme o tempo passa, ela descobre que a amnésia e a ressaca são o menor dos seus problemas. O monstro é controlado por ela e aparece às 8h, quando ela está no parque. A situação piora quando conta esse segredo para Oscar. Ela deve lidar com alcoolismo e a falta de caráter do amigo de infância por conta do interesse romântico dela por Joel (Austin Stowell).


As cenas do monstro gigante e do robô controlado por Oscar são rápidas e feitas em menor escala, mas seu design computadorizado em nada deve às produções caras de Hollywood com efeitos especiais. A arte já rendeu processo pela produtora japonesa Toho pela semelhança com a personagem Godzilla. E não é mais que uma metáfora para as consequências do desequilíbrio para as pessoas ao redor, mesmo que estejam do outro lado do planeta.


Pra quem for assistir, espere por mais drama da protagonista em superar o vicio, o duelo moral e psicológico antes de partir para a violência, as causas do mau humano e uma lição de moral sobre domínio próprio.



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