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AMITYVILLE: O Despertar (Amityville: The Awakening)


Nada além do mesmo

O terror é um gênero que se utiliza de certas convenções, situações e até alguns clichês para criar os universos e as possibilidades sensoriais relacionadas ao medo. O mais interessante está em como os realizadores lidam com essas questões e trazem a renovação da percepção para o público que ao assistir esse tipo de filme já vai avisado antecipadamente de possíveis sustos. Aí está a graça do pacto.


A franquia Amityville vem com um novo capítulo e repete-se em si e não explora a cópia nem do que já foi feito de bom para tentar assustar. Amityville: O Despertar é previsível, descartável e nada acrescentável. O que é uma pena perante a história que os primeiros filmes fizeram.

Um mix de clássicos como O Exorcista (Willian Friedkin, 1973) e outros estão nas referências para os mais atentos e cinéfilos, mas sem propriedade alguma de transgressão.


Dentro do cenário atual não tem a mínima expressividade. É uma ideia zumbi para tentar arrecadar algum dinheiro. Os primeiros momentos do filme já dão toda a dramaturgia do que acontecerá no desenrolar, e tudo o que sucede não surte nenhum efeito a não ser o risível e a inquietação pelo término. E são apenas 90 minutos.

Neste oceano são poucas as produções que chamam a atenção de tempos em tempos por suas qualidades e ressignificações, entre os últimos os mais expressivos A Bruxa (Robert Eggers, 2015) e Quando as Luzes Se Apagam (David F. Sandberg, 2016).


Tecnicamente Amityville: O Despertar é quadrado em sua funcionalidade de uma maneira simples, no esquema imagem, suspense e trilha-sonora comentando a atmosfera da cena. Encerra-se aí aliado a atuações que cumprem apenas o papel de personagens para terem seus percalços. Não há empatia com esses seres, com suas singularidades que os levam a um clímax de desespero único. Poderiam ser outros atores, o padrão para uma intenção de início já padronizada cinematograficamente.


A liberdade da visceralidade do terror parece ainda estar nos filmes B e raramente irá para maiores orçamentos, pois quando adentram na produção para preencher apenas lacunas já não possuem mais a fagulha que tanto chama a atenção e a curiosidade, a não ser nada além do mesmo.












VERSÕES DE ROTEIRO

Todos os vencedores no Concurso de Roteiros irão receber uma versão em INGLÊS e outra em ESPANHOL. Dessa forma poderão participar dos mais importantes eventos do gênero no mundo.

Os trabalhos serão realizados por importantes profissionais do mercado: André Duarte e Angelo Dourado.​

Os selecionados e não premiados terão direito a versões com 50% de desconto.

ANDRÉ DUARTE

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, trabalha como tradutor há quase 20 anos, especializado em roteiros e outros textos para cinema durante mais de metade desse tempo. Realiza traduções de - e para - Português, Inglês, Espanhol e Francês para muitas dezenas de clientes satisfeitos em Portugal, no Brasil, e um pouco por todo o mundo. Com a primeira produção de um roteiro próprio neste mesmo ano de 2024, ganhou também uma paixão pela vertente de produtor e já tem vários outros projetos encaminhados.

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ANGELO DOURADO

Angelo Dourado é escritor, roteirista e dramaturgo. Nascido em Santos/SPs, é formado em História pela USP e trabalhou durante muito tempo como professor de cursinho pré-vestibular. Estudou cinema e teatro por conta própria, dedicando-se a transformar qualquer assunto numa boa história. Atua no setor de entretenimento desde 2002 como autor de textos teatrais e peças publicitárias, além de ter roteiros selecionados por grandes produtoras em rodadas de negócios. Ministra o curso Estudando Nemo para roteiristas iniciantes e presta serviços de consultoria para quem busca profissionalizar-se na área. Desenvolve o site A Cena Escrita com artigos sobre roteiros  de cinema. Publicou de forma independente o livro O Pescador de Varagrande, com personagens fixos em histórias sensíveis e bem-humoradas, que têm como pano de fundo a cultura caiçara do litoral brasileiro.

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