Bingo é o escolhido para concorrer à vaga de um dos finalistas ao Oscar 2018
Foi anunciado nesta sexta-feira passada (15) na Cinemateca Brasileira qual o filme brasileiro indicado ao Oscar 2018 como Filme Estrangeiro. Ainda não é um dos 5 finalistas, pois o processo é maior do que isso. A disputa engloba todos os filmes de países que não são dos Estados Unidos. Os finalistas serão anunciados no dia 23 de janeiro de 2018.
O indicado brasileiro é Bingo: O Rei das Manhãs, protagonizado por Vladimir Brichta e conta também com Leandra Leal, Tainá Muller, Emanuelle Araújo e grande elenco. A direção fica a cargo de Daniel Rezende em sua estreia como diretor, com a experiência acumulada como montador de grandes filmes como Cidade de Deus (Fernando Meirelles, 2002) e Tropa de Elite (José Padilha, 2007). O roteiro é assinado Luiz Bolognesi, também conhecido por Bicho de Sete Cabeças (Laís Bodanzky, 2001) e Elis (Hugo Prata, 2016).
Inspirado na vida de Arlindo Barreto - um dos intérpretes do palhaço Bozo -, o longa disputava a vaga com outros 22 filmes. Segundo a comissão da ABC (Academia Brasileira de Cinema) a decisão não foi fácil, pois neste ano a safra de produções nacionais possui uma boa qualidade em sua variedade temática e estética. Dentro dessa variedade, os critérios adotados para a escolha foram três: a linguagem cinematográfica, a expressividade do filme e sua compreensão internacional.
Não dá para se saber quais os critérios adotados pela Academia do Oscar para a escolha dos finalistas, dos seus desejos e suas políticas, mas a escolha do representante brasileiro adota um filme que represente a nossa cultura por meio de uma história singular. A escolha gera dúvidas e oposições, pois há filmes que adentram mais em algumas questões urgentes, mas o filme além de uma qualidade técnica possui o que a maioria dos concorrentes ao Oscar sempre tem: a veia do entretenimento.
Segue a lista das produções brasileiras que pleiteavam a vaga:
A família Dionit (Alan Minas) A Glória e a Graça (Flávio Ramos Tambellini) Café - Um dedo de prosa (Maurício Squarisi) Cidades fantasmas (Tyrell Spencer) Como nossos pais (Laís Bodanzky) Corpo elétrico (Marcelo Caetano) Divinas divas (Leandra Leal) Elis (Hugo Prata) Era o hotel Cambridge (Eliane Caffé) Fala comigo (Felipe Sholl) Gabriel e a montanha (Felipe Barbosa) História da história (Wilson Lazaretti) Joaquim (Marcelo Gomes) João, o maestro (Mauro Lima) La vingança (Fernando Fraiha e Jiddu Pinheiro) Malasartes e o duelo com a morte (Paulo Morelli) O filme da minha vida (Selton Mello) Polícia Federal - A lei é para todos (Marcelo Antunez) Por trás do céu (Caio Sóh) Quem é a primavera das neves (Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado) Real - O plano por trás da história (Rodrigo Bittencourt) Vazante (Daniela Thomas)