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VISAGES, VILLAGES (idem)


Uma história na imagem

Muito se fala sobre a imagem, poéticas para sua interpretação, mas ela tem um significado único na relação que cada indivíduo trava pelo seu olhar. A história de uma pessoa perpassa na retina ao se ver uma fotografia. O que cada olho viu ao percorrer para chegar ao encontro de uma foto e ser colocado em xeque. A constituição de um ser pelas imagens e sons, e a síntese diária para a expressão da subjetividade. Nos relacionamos com a vida, pela imagem e som.


Agnès Varda (As Praias de Agnès, 2011) é uma cineasta com uma larga trajetória que tem em sua poética a preocupação com a imagem, a fotografia orgânica com a história pessoal e cotidiana está em seus planos. JR (Inside Out: The People’s Art Project, 2014) é um fotógrafo que instiga as paisagens acomodadas ao olhar de cada indivíduo, ressignifica o espaço com uma imagem dentro da imagem, traz arte e vida pela história de cada um.


Visages, Villages é um filme co-dirigido pelos dois artistas, e a síntese da sensibilidade dos dois proporciona um documentário poético e leve ao escavarem o poder da imagem na história dos seres humanos em relação ao espaço que habitam e perpassam temporariamente.


Em uma viagem artística pela estrada a bordo de um trailer fotográfico, Agnès e JR passam por vilas e conhecem as histórias de seus moradores ao mesmo tempo que deixam marcas fotográficas pela técnica da colagem nesses lugares. A troca humana é intensa e mostrada de maneira leve ao longo do filme. É gostoso mergulhar nas humanidades e nos tocar com memórias que parecem simples, mas são potentes de vivacidade e críticas.


A velhice e a juventude são temas que o documentário faz refletir também. A intersecção de poéticas e o deixar-se levar de um pelo outro. Agnès - com sua carreira e fragilidades pela idade - por exemplo, ao subir em prédios, escadas ou caminhar muito, e a visceralidade e inquietude de JR. Uma troca de ensinamentos em que um é mestre e aprendiz do outro simultaneamente incessantemente enquanto se vive.


VERSÕES DE ROTEIRO

Todos os vencedores no Concurso de Roteiros irão receber uma versão em INGLÊS e outra em ESPANHOL. Dessa forma poderão participar dos mais importantes eventos do gênero no mundo.

Os trabalhos serão realizados por importantes profissionais do mercado: André Duarte e Angelo Dourado.​

Os selecionados e não premiados terão direito a versões com 50% de desconto.

ANDRÉ DUARTE

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, trabalha como tradutor há quase 20 anos, especializado em roteiros e outros textos para cinema durante mais de metade desse tempo. Realiza traduções de - e para - Português, Inglês, Espanhol e Francês para muitas dezenas de clientes satisfeitos em Portugal, no Brasil, e um pouco por todo o mundo. Com a primeira produção de um roteiro próprio neste mesmo ano de 2024, ganhou também uma paixão pela vertente de produtor e já tem vários outros projetos encaminhados.

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ANGELO DOURADO

Angelo Dourado é escritor, roteirista e dramaturgo. Nascido em Santos/SPs, é formado em História pela USP e trabalhou durante muito tempo como professor de cursinho pré-vestibular. Estudou cinema e teatro por conta própria, dedicando-se a transformar qualquer assunto numa boa história. Atua no setor de entretenimento desde 2002 como autor de textos teatrais e peças publicitárias, além de ter roteiros selecionados por grandes produtoras em rodadas de negócios. Ministra o curso Estudando Nemo para roteiristas iniciantes e presta serviços de consultoria para quem busca profissionalizar-se na área. Desenvolve o site A Cena Escrita com artigos sobre roteiros  de cinema. Publicou de forma independente o livro O Pescador de Varagrande, com personagens fixos em histórias sensíveis e bem-humoradas, que têm como pano de fundo a cultura caiçara do litoral brasileiro.

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