Quinto derivado de Invocação do Mal
A trama se passando após Invocação do Mal (James Wan, 2013) e Annabelle (John R. Leonetti, 2014), mas de Invocação do Mal 2 (James Wan, 2016).
Na trama, Judy (Mckenna Grace), a filha do casal Warren, é atormentada por assombrações em casa e precisa combater os espíritos trazidos pela presença da boneca do capiroto sem a ajuda dos pais. A garota conta apenas com sua babá Mary Ellen (Madison Iseman) e a amiga Daniela (Katie Sarife), a responsável por iniciar todo o caos ao tentar invocar a alma de seu pai na sala de artefato dos demonologistas.
Um filme que tem toda a fórmula para ser bom, mas não conseguiu por conta do roteiro previsível e pela pretensão: o casal de caça-demônios tem um museu do inferno dentro de casa, está tudo fechado com várias trancas, mas, convenientemente deixaram as chaves em cima da escrivaninha no escritório que está com porta aberta.
Alguém poderia argumentar: "É mas se não fosse essa burrice não teremos o filme". Assim a história começa. Daniela perdeu o pai em um acidente de carro, então decide ir para casa dos demonologistas, famosos para tentar contato. Ao ficar sozinha na casa, ignora os avisos e revira cada item. Daí pra frente, o filme vira uma mistura da Pequena Loja dos Horrores (Frank Oz, 1987) com Uma Noite no Museu (Shawn Levy, 2006).
Tudo bem que o clima é bem assustador, apavorante, as salas escuras a cidade em névoa - que parece saída do game Silent Hill - deixando o telespectador tenso o tempo todo, pronto para tomar um susto a qualquer momento, mas abusa nos frequentes sustos falsos. Ao longo do filme, isso vai tornando-se cansativo. No momento em que o filme começa a querer te assustar de verdade, com coisas que deveriam te assustar, você já está tão acostumado que não se assusta mais.
O filme me lembrou um episódio da série Além da Imaginação, com coisas amaldiçoadas e assustadoras tomando vida. É tão previsível que no próprio cartaz diz: tudo será possuído.