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UMA SEGUNDA CHANCE PARA AMAR (Last Christmas)


Reciclando uma velha fórmula


Em Uma Segunda Chance Para Amar a jovem Emilia Clarke (Han Solo: Uma História Star Wars, 2018) vive uma aspirante a cantora de musicais, numa história que pode facilmente ser descrita como uma espécie de misto de comédia romântica com os tradicionalíssimos filmes natalinos.


A partir de um roteiro escrito por uma das grandes atrizes dos anos 90, Emma Thompson (Razão e Sensibilidade, 1995), que também faz uma pequena participação vivendo a mãe da jovem protagonista, temos uma trama pouco inspirada e com raríssimas surpresas. A presença de um personagem que já havia, na verdade, falecido, contracenando com a protagonista representa o clichê máximo em filmes do gênero.


Mas Uma Segunda Chance Para Amar tem lá seus poucos méritos, tais como o belo e competente trabalho de direção de arte, sobretudo na composição daquela enorme loja de produtos natalinos na qual trabalha a jovem aspirante a cantora.

A direção, a cargo de Paul Feig (Menores Desacompanhados, 2006), também é competente no sentido de dar um mínimo agilidade a uma história que oferece tão pouca novidade.


Também merece destaque a trilha-sonora composta quase que exclusivamente por músicas daquele que foi, talvez, o maior ídolo pop britânico dos anos 90: George Michael (1963 - 2016), o que ajuda a reforçar bastante o clima nostálgico da trama e torná-la atraente a um público de quarentões (assim como eu). Mas é pouco pra tornar o filme realmente obrigatório.


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