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BRINCANDO COM FOGO (Playing With Fire)


A diversão de ser herói


Jake (John Cena) é o chefe de bombeiros austero e disciplinado que não aceita que nada atrapalhe, crie desordem ou mude seu ambiente de trabalho. Junto com seus companheiros de equipe, Jake enfrentará um enorme desafio: tornar-se babá em tempo interino.


Após um difícil resgate realizado pela corporação, encontram entre os sobreviventes três crianças assustadas e desamparadas, que além de diversas privações, necessitam de cuidados constantes. Como a equipe não consegue localizar os responsáveis pelo trio, os brigadistas acabam cuidando do bem-estar dessas crianças. Logo, a equipe precisa saber se dividir entre o serviço cotidiano e a função parental.

John, conhecido por suas conquistas e fama no mundo da luta profissional, apresenta no longa sua veia cômica e em certa parte sutileza para equilibrar o bombeiro responsável e frio com um potencial chefe de família, trocando a fachada de durão para um ser com sentimentos.


Como em toda típica comédia familiar, temos a tríade: crianças, cachorros e romance. Nesse ponto a atriz Judy Greer (De Repente 30, 2004) cumpre seu papel de mocinha sonhadora fechando o circulo de um enlace perfeito. As crianças que nos fazem pensar em "Deus me livre mas quem me dera" traz Brianna Hildebrand (Deadpool, 2016 e 2018) a frente de sua liderança, com pitadas sagazes de sarcasmo, que equilibram os pontos entre drama e comédia.


O diretor Andy Fickman (Como Sobreviver a um Ataque Zumbi, 2015) inova apresentando um belo trabalho fotográfico.


Brincando com Fogo não escapa dos clichês "sessão da tarde", mas é leve e na medida, sem exageros ou respostas escancaradas cena a cena. No mais, diverte, dá seu recado e acima de tudo sem ser romantizado demais ou direcionado a expectadores exclusivos.


 
 
 
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