O Farol (2019), badalado e incensado segundo longa de Robert Eggers, sim o diretor de A Bruxa (2015). Praticamente se resume a um amontoado de boas referências: expressionismo alemão (notável na bela fotografia) e um "climão" meio bergmaniano na forma solene e também soturna com que se conduz a trama e a narrativa.
Tudo funciona até que bem na primeira metade da trama que promete estar preparando um clímax de primeira, o que no entanto não se confirma na monótona - e até decepcionante - segunda parte e desfecho do filme.
Obs.: Robert Pattinson ao menos prova capacidade de ser um ator de verdade.
Robert Eggers, apesar dos pesares, também mostra condições de ser algo mais que o diretor de um único bom filme, ao contrário de Ari Aster (Hereditário, 2018) por exemplo... rsrs