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​KIRIKU, OS HOMENS E AS MULHERES (Kirikou et le Hommes et les Femmes)


Animação muito além da Pixar e da DreamWorks


Desde o dia 6 de agosto, a distribuidora Imovision tem disponibilizado gratuitamente, por meio do site do Sesc-SP, via streaming, o longa francês de animação Kiriku, Os Homens e as Mulheres, produzido em 2012.


Completando a trilogia escrita e dirigida por Michel Ocelot, precedida por Kiriku e a Feiticeira (1999) e Kiriku 2 - Os Animais Silvestres (2000), este último episódio da saga vivida pelo pequeno Kiriku, continua a contar suas aventuras nas quais, sempre com humor e esperteza, o garoto enfrenta feiticeiros, bruxas e outros perigos, para proteger a aldeia onde vive.


Narrado a partir do ponto de vista do Sábio da Montanha (avô de Kiriku) e por meio de várias pequenas histórias que se sucedem ou se cruzam, Kiriku, Os Homens e as Mulheres é também interessante por apresentar as claras diferenças culturais que caracterizam o cotidiano da pequena aldeia africana onde o pequeno Kiriku vive, em relação ao nosso universo.

A nudez, por exemplo, faz parte do cotidiano de todos os habitantes da pequena aldeia e, portanto, não lhes causa espanto algum. Além disso, as crendices populares relacionadas à magia e o absoluto respeito aos mais velhos também fazem parte de seu dia a dia.


Longe do perfeccionismo (e portanto também da frieza) dos filmes de animação produzidos pelos grandes estúdios norte-americanos, como Pixar e DreamWorks por exemplo, o inusitado da trama, bem como a ideia de choque cultural, presente sobretudo na cena em que um estrangeiro tenta se adaptar aos costumes da tribo de Kiriku, são mesmo o grande diferencial desta produção francesa.


Em vez de histórias urbanas e convencionais com humor previsível e situações corriqueiras, Kirikou, Os Homens e as Mulheres, aposta numa mensagem de tolerância e aceitação ao novo, ao diferente. E é aí que reside seu grande mérito.


Felizmente, o sucesso comercial, ao menos no circuito "de arte", permitiu a Michel Ocelot, encerrar sua trilogia sobre o simpático e sagaz garoto Kiriku, em grande estilo.



VERSÕES DE ROTEIRO

Todos os vencedores no Concurso de Roteiros irão receber uma versão em INGLÊS e outra em ESPANHOL. Dessa forma poderão participar dos mais importantes eventos do gênero no mundo.

Os trabalhos serão realizados por importantes profissionais do mercado: André Duarte e Angelo Dourado.​

Os selecionados e não premiados terão direito a versões com 50% de desconto.

ANDRÉ DUARTE

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, trabalha como tradutor há quase 20 anos, especializado em roteiros e outros textos para cinema durante mais de metade desse tempo. Realiza traduções de - e para - Português, Inglês, Espanhol e Francês para muitas dezenas de clientes satisfeitos em Portugal, no Brasil, e um pouco por todo o mundo. Com a primeira produção de um roteiro próprio neste mesmo ano de 2024, ganhou também uma paixão pela vertente de produtor e já tem vários outros projetos encaminhados.

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ANGELO DOURADO

Angelo Dourado é escritor, roteirista e dramaturgo. Nascido em Santos/SPs, é formado em História pela USP e trabalhou durante muito tempo como professor de cursinho pré-vestibular. Estudou cinema e teatro por conta própria, dedicando-se a transformar qualquer assunto numa boa história. Atua no setor de entretenimento desde 2002 como autor de textos teatrais e peças publicitárias, além de ter roteiros selecionados por grandes produtoras em rodadas de negócios. Ministra o curso Estudando Nemo para roteiristas iniciantes e presta serviços de consultoria para quem busca profissionalizar-se na área. Desenvolve o site A Cena Escrita com artigos sobre roteiros  de cinema. Publicou de forma independente o livro O Pescador de Varagrande, com personagens fixos em histórias sensíveis e bem-humoradas, que têm como pano de fundo a cultura caiçara do litoral brasileiro.

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