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ASSASSINO SEM RASTRO (Memory)




QUANDO O CARISMA DE UM ASTRO ESTÁ ACIMA DE TUDO


por Ricardo Corsetti


Desde quando estrelou Busca Implacável (Pierre Morel, 2008) - época em que já não era um garoto, a propósito -, o experiente ator norte-irlandês, Liam Neeson (A Lista de Schindler, 1993), se tornou uma espécie de "astro maduro" de toda uma sequência de filmes de ação, aos quais passou a estrelar com frequência.

Agora, em Assassino Sem Rastro, se insere nesse mesmo segmento, sem grandes alterações em relação à fórmula básica que vinha sendo seguida pela maior parte dos filmes estrelados por Neeson nos últimos 15 anos, se valendo, sobretudo, do inegável carisma do veterano ator.


Mas há em Assassino Sem Rastro, ao menos, um diferencial em relação aos demais "filmes de ação genéricos" por ele protagonizados, pois há aqui um maior aprofundamento psicológico quanto às motivações de seu personagem: um ex-assassino de aluguel. O flerte com o clássico Cinema Noir se torna então evidente, na figura deste anti-herói atormentado pelos erros do passado e em busca de redenção.

Do ponto de vista técnico, se trata também de um filme bem realizado pelo já experiente diretor neo- zelandês Martin Campbell (A Profissional, 2021).


O ótimo elenco de apoio, capitaneado por Guy Pearce (Los Angeles - Cidade Proibida, 1997) e pela musa italiana Monica Bellucci (Malena, 2000), vivendo uma vilã de primeiríssima!


Em resumo, embora sem grandes novidades, Assassino Sem Rastro cumpre bem sua função enquanto entretenimento de qualidade, estrelado por um elenco bem acima da média.




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