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BELO DESASTRE (Beautiful Disaster)





DIVERSÃO ESCAPISTA, MAS QUE FUNCIONA BEM


por Ricardo Corsetti


Desde quando a escritora norte-americana Anna Todd lançou After, em 2014, inaugurando assim um novo subgênero literário que viria a ser batizado como "New Adult", outros diversos títulos na mesma linha e com a mesma temática invadiram o mercado literário e, posteriormente, também o cinema.

Nesse sentido, Belo Desastre, escrito por Jamie McGuire em 2019 e agora lançado em versão cinematográfica, se insere na mesma linha/filão de mercado.


Mas, ao menos Belo Desastre, em sua versão cinematográfica, tem a vantagem de não se levar tão a sério, se auto ironizando o tempo todo, por exemplo, em relação à frieza dramática da versão filmica de After, lançada em 2019.


Embora afilhado direto do filme citado, a narrativa de Belo Desastre flui bem e cumpre seu propósito de divertir o público, sobretudo na faixa dos 20 aos 30 anos, sem grandes pretensões que tentem ir além da diversão escapista por si só.


O diretor e roteirista Roger Kumble, autor também do ultra-clássico Segundas Intenções (1999), acerta a mão na condução da trama, conseguindo - inclusive - imprimir sua marca registrada: o humor politicamente incorreto e o apelo sensual. Obs: isso, claro, dentro do que o padrão do pudico e "correto" cinema contemporâneo é capaz de permitir, é claro.


A jovem dupla de protagonistas (já na casa dos vinte e poucos ou trinta anos, aliás), não é necessariamente um primor em termos de atuação. A bela Virginia Gardner (A Queda, 2022), justiça seja feita, apresenta um desempenho bem melhor do que seu par masculino Dylan Sprouse (Meu Namorado Fake, 2022). Porém, dentro do esperado, ambos não comprometem o resultado e, claro, são um autêntico colírio para olhos masculinos e femininos.


Em resumo, boa diversão com algumas cenas de ação bem dirigidas - diga-se de passagem - e com claras citações a Clube da Luta (David Fincher, 1999). \em alguns momentos, Belo Desastre funciona muito bem enquanto entretenimento assumido, com belos corpos à mostra e senso de humor na medida certa.



VERSÕES DE ROTEIRO

Todos os vencedores no Concurso de Roteiros irão receber uma versão em INGLÊS e outra em ESPANHOL. Dessa forma poderão participar dos mais importantes eventos do gênero no mundo.

Os trabalhos serão realizados por importantes profissionais do mercado: André Duarte e Angelo Dourado.​

Os selecionados e não premiados terão direito a versões com 50% de desconto.

ANDRÉ DUARTE

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, trabalha como tradutor há quase 20 anos, especializado em roteiros e outros textos para cinema durante mais de metade desse tempo. Realiza traduções de - e para - Português, Inglês, Espanhol e Francês para muitas dezenas de clientes satisfeitos em Portugal, no Brasil, e um pouco por todo o mundo. Com a primeira produção de um roteiro próprio neste mesmo ano de 2024, ganhou também uma paixão pela vertente de produtor e já tem vários outros projetos encaminhados.

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ANGELO DOURADO

Angelo Dourado é escritor, roteirista e dramaturgo. Nascido em Santos/SPs, é formado em História pela USP e trabalhou durante muito tempo como professor de cursinho pré-vestibular. Estudou cinema e teatro por conta própria, dedicando-se a transformar qualquer assunto numa boa história. Atua no setor de entretenimento desde 2002 como autor de textos teatrais e peças publicitárias, além de ter roteiros selecionados por grandes produtoras em rodadas de negócios. Ministra o curso Estudando Nemo para roteiristas iniciantes e presta serviços de consultoria para quem busca profissionalizar-se na área. Desenvolve o site A Cena Escrita com artigos sobre roteiros  de cinema. Publicou de forma independente o livro O Pescador de Varagrande, com personagens fixos em histórias sensíveis e bem-humoradas, que têm como pano de fundo a cultura caiçara do litoral brasileiro.

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