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ESQUEMA DE RISCO (Operation Fortune: Ruse De Guerre)




MAIS DO MESMO, MAS SEM PERDER O CHARME

por Ricardo Corsetti


Claramente longe de ser um dos melhores trabalhos do diretor Guy Ritchie, dos já clássicos e celebrados: Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998) e Snatch - Porcos e Diamantes (2000), o novo longa do cineasta britânico, porém, mantém ao menos o charme e estilo narrativo característicos em sua obra.

O sutil humor britânico, bem como o cuidadoso trabalho de edição que sempre marcaram a filmografia "ritchieana", continuam presentes em Esquema de Risco. Apenas não há mais o fator inovação, presente em seus clássicos trabalhos iniciais. Mas, ainda assim, temos aqui um filme de ação/espionagem bastante prazeroso de se assistir.

Sem dúvida, o grande destaque no elenco fica para o ex-galã britânico Hugh Grant - sim, o eterno protagonista de Quatro Casamentos e um Funeral (1994) - vivendo aqui um divertidíssimo vilão.


O astro fortão Jason Statham (Carga Explosiva, 2002), por sua vez, digamos assim, continua perfeito na arte de interpretar a si mesmo (risos).


Merece ainda destaque a personagem vivida pela bela e charmosíssima Aubrey Plaza (Best Sellers - A Última Turnê, 2021) encarnando uma femme fatale de primeiríssima.

Em resumo, se por um lado Esquema de Risco não acrescenta muita coisa à consagrada carreira como diretor/roteirista de Guy Ritchie, por outro, ao menos não compromete sua elegante filmografia, ao contrário do simplesmente horroroso Destino Insólito (2002), filme da chamada "fase Madonna" de Ritchie. Aqui, ao menos, a diversão é garantida!



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