top of page

Expo Cristã 2019



A cada ano menos cristã e mais expo

por Jhuliano Castilho


A expo cristã deste ano, realizada entre os dias 17 e 20 de outubro no parque de exposições do Anhembi, reuniu um grande público que foi ao evento para assistir aos shows dos principais cantores do universo gospel.


O evento mudou bastante com o passar dos anos. No início, a Expo Cristã era voltada para a obra cristã: havia a presença de grandes pregadores do evangelho, palestras, tudo resultando num grande shopping cristão, onde se encontrava de tudo, desde bíblias, livros e canetas até púlpitos, instrumentos musicais e aparelhagem de som para a sua igreja. Havia também a presença de grandes editoras do gênero, apresentando os seus lançamentos em livros, filmes e música.


Nesta última edição, porém, a Expo Cristã (com entrada gratuita) passou a ser quase que exclusivamente um evento de música, com as grandes estrelas da atualidade no segmento gospel e também uma feira com produtos pouco ligados ao mundo cristão: lá havia desde agências de viagens, bancos, agências de automóveis e até construtoras. Ou seja, uma série de coisas em segmentos que nada agregam ao universo cristão.


Em outras palavras, a Expo Cristã tornou-se um evento "secular" com produtos variados que pouco ou nada mais têm a ver com o segmento cristão. Se não fosse pelos shows gospel e algumas outras poucas atrações coerentes com o universo cristão, a feira poderia facilmente ser confundida com qualquer outra.



A grande "inovação" tratava-se de uma exposição virtual e sensorial que recriava passagens bíblicas como a Arca de Noé atravessando o Mar Vermelho e também as pragas do Egito e o Coliseu.

Para mim, uma grande bobagem, pois os visitantes enfrentaram uma fila de mais de uma hora pra ver um cosplay capenga de Moisés abrindo o mar numa tela gigante que ocupava o chão e as paredes da sala. Aí, simplesmente passávamos de um lado até o outro do mar.


Acompanhei a "recriação da travessia ao Mar Vermelho" e também a atração do Coliseu, na qual se utilizava um óculos de realidade virtual para Playstation. Tentar emular a tecnologia de hoje foi mesmo um erro desta atração, pois os gráficos que surgiam eram medonhos. Realmente causavam medo aqueles gráficos tão ruins em plena contemporaneidade.


O projeto foi realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

VERSÕES DE ROTEIRO

Todos os vencedores no Concurso de Roteiros irão receber uma versão em INGLÊS e outra em ESPANHOL. Dessa forma poderão participar dos mais importantes eventos do gênero no mundo.

Os trabalhos serão realizados por importantes profissionais do mercado: André Duarte e Angelo Dourado.​

Os selecionados e não premiados terão direito a versões com 50% de desconto.

ANDRÉ DUARTE

Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras de Lisboa, trabalha como tradutor há quase 20 anos, especializado em roteiros e outros textos para cinema durante mais de metade desse tempo. Realiza traduções de - e para - Português, Inglês, Espanhol e Francês para muitas dezenas de clientes satisfeitos em Portugal, no Brasil, e um pouco por todo o mundo. Com a primeira produção de um roteiro próprio neste mesmo ano de 2024, ganhou também uma paixão pela vertente de produtor e já tem vários outros projetos encaminhados.

WhatsApp Image 2024-07-12 at 18.28.36.jpeg
WhatsApp Image 2024-07-17 at 01.52.50.jpeg

ANGELO DOURADO

Angelo Dourado é escritor, roteirista e dramaturgo. Nascido em Santos/SPs, é formado em História pela USP e trabalhou durante muito tempo como professor de cursinho pré-vestibular. Estudou cinema e teatro por conta própria, dedicando-se a transformar qualquer assunto numa boa história. Atua no setor de entretenimento desde 2002 como autor de textos teatrais e peças publicitárias, além de ter roteiros selecionados por grandes produtoras em rodadas de negócios. Ministra o curso Estudando Nemo para roteiristas iniciantes e presta serviços de consultoria para quem busca profissionalizar-se na área. Desenvolve o site A Cena Escrita com artigos sobre roteiros  de cinema. Publicou de forma independente o livro O Pescador de Varagrande, com personagens fixos em histórias sensíveis e bem-humoradas, que têm como pano de fundo a cultura caiçara do litoral brasileiro.

bottom of page