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PRIMEIRA EDIÇÃO DO EVENTO ACONTECE DE FORMA ONLINE E GRATUITA



De 24/06 a 07/07, por meio da parceria entre o Sesc São Paulo e o Instituto Brasil-Israel (I.B.I.), serão exibidos - forma 100% digital e gratuita - diversos títulos representantes da Cinematografia israelita contemporânea.

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Dentre eles, estará o inédito Laila em Haifa do prestigiado cineasta Israelense Amos Gitai, autor de consagrados títulos, tais como Kadosh - Laços Sagrados (1999), Kedma (2002) e Free Zone (2005), que abordam, de forma delicada e ao mesmo tempo contundente, a sempre difícil relação entre judeus e palestinos no universo de constante tensão sob o qual vivem diariamente.


Também presente à seleção da Primeira Mostra Digital de Cinema Israelense estará o igualmente inédito Sublocação, de Eytan Fox, cineasta famoso por abordar o universo LGBTQIA+ em filmes como Delicada Relação (2002) e Bubble (2006), sempre de forma extremamente criativa e jovem.


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Outro destaque dessa excelente seleção de filmes é Mami, uma surpreendente ópera rock dirigida pela cineasta Keren Yedaya, que narra a convivência entre diferentes etnias que encontram um equilíbrio e ideal comum a buscar por meio da música.


Esses e outros títulos da Primeira Mostra Digital de Cinema Israelense estão disponíveis na plataforma digital do Sesc São Paulo: sescsp.org.br/cinemaisraelense


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13ª EDIÇÃO DO PRESTIGIADO FESTIVAL DE CINEMA FRANCÊS TEM INÍCIO EM SÃO PAULO


por Ricardo Corsetti


Na noite da última quarta-feira (22/06) foi realizada a abertura oficial do Festival Varilux de Cinema Francês, edição 2022, na Cinemateca Brasileira, localizada em São Paulo (SP).

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Em primeiro lugar, é importante registrar o prazer em vermos este espaço tão importante da história do Cinema Brasileiro (e por que não, mundial?) finalmente reaberto e revitalizado, recebendo este já tradicional evento, anualmente realizado em nossa cidade.


Após uma breve apresentação por parte dos organizadores do evento, três filmes absolutamente inéditos, foram exibidos ao público convidado. Dentre eles, Krompomat (2021) de Jerome Salles, estrelado pelo astro francês Gilles Lellouche (A Conexão Francesa, 2014) que, aliás, estava presente à sessão.


Foram também exibidos os - igualmente inéditos - longas Os Jovens Amantes (2021) ,de Caroline Tardieu e ainda o belíssimo, Esperando Bojangles (2021), de Régis Roinsard, estrelado pela nova musa do cinema francês Virginie Efira (um verdadeiro colosso em cena, que recentemente também estrelou o polêmico Benedetta de Paul Verhoeven) e pelo astro Romain Duris (O Albergue Espanhol, 2002).

Foi um autêntico deslumbre ver essa dupla em cena, sendo ainda importante frisar que todo o elenco coadjuvante de Esperando Bojangles é igualmente excepcional!

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Não percam a oportunidade de verem estese outros títulos inéditos presentes na seleção do Festival Varilux que irá até 06/07 e acontece em 50 cidades brasileiras. Para maiores detalhes, tais como horários e locais de exibição, visitem o site oficial do festival: http://variluxcinefrances.com/2022variluxcinefrances.com/2022


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QUANDO A PROPOSTA INICIAL É BEM SUPERIOR AO RESULTADO



por Ricardo Corsetti


Típico exemplo de filme em que o conceito ou proposta inicial "inovadora" é bem superior ao resultado propriamente dito. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo diverte e deslumbra o espectador, sem dúvida, graças à grandiosidade e ousadia em termos de produção, mas não vai muito além disso.

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A overdose de referências que vão desde os clássicos filmes de artes marciais "hongkongianos", passando pelo surrealismo pop, até a clara homenagem ao belíssimo Amor À Flor da Pele (2000), na reprodução praticamente idêntica de uma cena desta joia absoluta, dirigida pelo chinês Wong Kar-Wai. É mérito por um lado e problema por outro, visto que, tamanho emaranhado de referências visuais acaba - aparentemente - prejudicando o desenvolvimento da história propriamente dita que aqui está (ou deveria estar) sendo contada, resultando num roteiro um tanto capenga, onde muitas situações são apresentadas, mas nunca plenamente desenvolvidas.


Além disso, a necessidade que o filme se auto-impõe de ser uma verdadeira metralhadora giratória de piadas, tentando nos fazer rir a cada 5 segundos, também acaba por prejudicar - e até inviabilizar - um melhor desenvolvimento da trama que, por vezes, acaba se perdendo em meio a algumas piadas desnecessárias e não tão eficientes quanto deveriam ser.

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A perícia, em termos técnicos, da jovem dupla de diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert (egressos do universo dos videoclipes) é inegável. Mas ainda assim, a grande verdade é que o êxito do filme se deve enormemente ao talento e carisma da dupla de protagonistas: a diva malaia Michelle Yeoh (O Tigre e o Dragão, 2000) e o vietnamita Ke Huy Quan (Os Goonies, 1985). Sim, ele era um dos garotos deste clássico absoluto da sessão da tarde.

Destaque também para a impagável participação de Jamie Lee Curtis (Halloween, 1978) como uma vilã/megera de primeiríssima!

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Ah, a cena envolvendo o, digamos assim, "falo de ébano", também é digna de nota. Só não me peçam para explicar aqui, exatamente do que ela se trata, ok? (rs)


Extremamente criativo enquanto proposta e apenas mediano enquanto realização, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo cumpre bem sua função enquanto bom e competente entretenimento, mas nada muito além disso. Ao contrário do que certas críticas "emocionadas" vem dizendo por aí. É isso.




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Também escreve esquetes de humor para internet (algumas no programa que também produziu chamado Dedo Indicador) e contos ainda não publicados. Atualmente está filmando dois curtas de sua autoria.  

 

Formado pela FACHA/RJ em Jornalismo e Publicidade & Propaganda. Fez aulas particulares com Jorge Duran (roteirista de Pixote e Lucio Flávio - Passageiro da Agonia). Fez a Oficina de Roteiro da Rio Filme e inúmeros cursos de roteiro com profissionais da área.

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